Rainha dos reinos do Ndongo (ou Ngola) e de Matamba, Njinga (1583-1663) foi uma guerreira africana que durante quatro décadas tudo fez para poupar o seu povo ao destino cruel da escravatura, generalizada pelos europeus no séc. XVI. Corajosa e decidida, ela era filha do rei Kilwanji e irmã de Mbandi. Este, tendo-se revoltado contra o domínio português em 1618, foi derrotado pelas forças de Luís Mendes de Vasconcelos. O nome de Njinga surge nos registos históricos alguns anos mais tarde, como uma enviada a uma conferência de paz com o governador português de Luanda. Após vários anos de incursões portuguesas para captura de escravos, e entre batalhas intermitentes, Njinga conseguiu negociar um tratado de termos iguais, chegando a converter-se ao cristianismo de forma a fortalecer a confiança entre os dois povos, adoptando o nome português de Ana de Sousa. Determinada a proteger os seus, ajudou a reinserir antigos escravos e formou uma economia que, ao contrário de outras, não dependia do tráfico de pessoas. Njinga faleceu aos 80 anos de idade, admirada e respeitada por Portugal, depois de uma luta corajosa contra a ocupação colonial, em defesa do povo mbundu.
Un filme de Sérgio Graciano
Com: Lesliana Pereira, Sílvio Nascimento, Rui Paulo, Joaquim Nicolau, José Fidalgo
Outros dados: Angola, 2013, Cores, 109 min, em português, PÚBLICO.
Género: Drama, Biografia, Filme histórico,
Rodado: inteiramente em Angola.
Classificação: M/12
Título original: Njinga, Rainha de Angola
Realização do Sérgio Graciano (Portugal)
Argumento: Joana Jorge
Source:
http://cinecartaz.publico.pt/Filme/336272_njinga-rainha-de-angola
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